terça-feira, 31 de agosto de 2010

E eu?


E eu que nunca vivi um grande amor,
Que não conheço a emoção,
De poder se entregar de corpo e alma,
À algo, à alguém?

E eu que tanto esperei,
O cara certo,
Perfeito... lindo do meu jeito!
Como aqueles dos filmes,
Que viesse pronto para mim!

E logo te vi, ali ...
Tão normal, tão natural!
Tão distante dos meus sonhos...

E logo te encontrei,
Na curva mais torta de minha vida!
Na esquina mais perdida...
Tão ocupado,
Tão de outra e nada meu!

E eu? quando viverei...
Aquele amor das noites de sonho em meu quarto?!



Pra você que nem sabe o quanto tem ocupado minha vida...


domingo, 15 de agosto de 2010

escravos


Somos escravos de nós, da vida e do mundo que nos cerca! Somos escravos da história, do passado e do futuro que ainda nem chegou. Somos perseguidos por nossas neuras, por nossos dilemas, por nossos excessos. Somos filhos da dúvida e prisioneiros do tempo.
Somos criaturas cansadas, marcadas, insanas, irreais... Vivemos todos de máscaras, vivemos fugindo de nós.
Nossa felicidade é 89% verdade porque dela 11% são os defeitos e coisas que ousamos esconder. Nossa tristeza é 89% fingida porque negamos da vida o bom que ela pode nos oferecer.
Nossos sonhos são as únicas coisas reais que ainda temos, porque neles somos livres, humanos e divinos, neles somos seres encantados, nos despimos de qualquer medo e pudor... estes que nos fazem escravos de nosso próprio mundo.



A partir deste instante, quero ousar apenas existir...
O difícil é fazer isso sem fingir, sem mentir, sem seguir a sina do mundo de sermos escravos
Da vida que fingimos viver apenas pra tentar ser feliz!

E vou ficando aqui, com essas escritas assim, meio um desabafo, uma reflexão ou um amontoado de palavras sem noção...



Tem hora que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?

"A gente fica meio... meio desencontrado do que a gente é... né?
... se abusá não dá nem tempo de aprendê as coisa..." ( Tudo é uma coisa só - O Teatro Mágico)


sábado, 7 de agosto de 2010

...

Há muito tempo, não me sentia assim...
Tão vazia e cheia ao mesmo tempo,
Tão infantil e estúpida!

Há muito tempo não me reconhecia!
Há muito tempo não sabia o que queria!
Há muito tempo algo não era tão inatingível,
Há muito tempo não tinha o que queria!


Agora cabe a mim me acostumar,
Reler meus sentimentos,
Moldar minhas atitudes,
Ler meus próprios olhos,
Controlar minha fala...
E voar... sonhar,
Dormir e acordar...
Tentando me reencontrar!